Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
SÃO PAULO - O endividamento do paulistano ficou praticamente estável em dezembro ante novembro, ao passar de 41% para 41,3%, nível que representa um total de 1,480 milhão de famílias, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada nesta segunda-feira, 26, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Em dezembro de 2010, o nível estava em 45,7%.
Para a Fecomercio-SP, os números de dezembro mostram que o endividamento das famílias na capital paulista está relativamente controlado. O que mantém o ânimo é a geração de emprego, que se mostra favorável, e a confiança do consumidor, que se encontra em alta, afirma a entidade em nota. O nível de endividamento das famílias começou a cair após o primeiro trimestre. Em março, apresentou pico de 53,8%. Em abril, já estava abaixo dos 50%.
O principal tipo de dívida continua sendo a feita com cartão de crédito - cerca de três em cada quatro famílias analisadas (74,5%) possuem esse tipo de obrigação. Em seguida aparecem carnês (23%), financiamento de carro (12,6%), crédito pessoal (12%) e cheque especial (7,3%).
Atraso
O total de famílias com contas em atraso em dezembro atingiu 10,7%, 2,5 pontos porcentuais a menos que no mesmo mês de 2010. O resultado, porém, mostrou crescimento ante os 8% verificados em novembro. Dentre as famílias com contas em atraso, 55% possuem obrigações vencidas a mais de 90 dias.
Apenas 3,3% do total de famílias com dívidas em atraso responderam, em dezembro, que não têm condições de pagar ao menos parcialmente as contas. Em dezembro de 2010, esse porcentual era de 4,3%.