Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
SÃO PAULO - O dólar comercial fechou negociado a R$ 1,765 hoje no mercado interbancário de câmbio, queda de 0,17% no dia. No mês, a moeda registra ganho de 0,57% e no ano acumula alta de 1,26%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista encerrou o pregão a R$ 1,7633, recuo de 0,15%. O euro comercial registrou perda de 0,09% para R$ 2,38.
A inversão de sinal durante a sessão refletiu a oferta de moeda por exportadores e a perspectiva de entrada de fluxo cambial decorrente de captações externas que estariam sendo planejadas por empresas brasileiras para setembro e também do esperado processo de capitalização da Petrobras.
No exterior, novos dados desfavoráveis sobre a economia norte-americana, em especial no setor de imóveis, acentuaram os temores em relação à fraqueza da recuperação nos EUA e deprimiram a moeda ante seus principais pares internacionais.
O iene foi o refúgio preferido dos investidores internacionais. O dólar atingiu a cotação mais baixa em 15 anos ante a moeda japonesa, que também chegou ao mais alto patamar em quase nove anos em relação ao euro. À tarde, após a notícia de que o banco central do Japão (BOJ, na sigla em inglês) está considerando adotar medidas adicionais para afrouxar a política monetária, segundo divulgou o jornal Nikkei, o iene recuou um pouco. Às 16h30 (de Brasília), o dólar caía para 84,20 ienes, de 85,25 ienes ontem. O euro subia para US$ 1,2677, de US$ 1,2665 ontem no fim da tarde em Nova York.
Conforme apurou a Agência Estado, com as férias de verão no Hemisfério Norte próximas do fim, várias empresas brasileiras começam a preparar emissões de bônus no mercado. Entre elas estão Odebrecht, Net, Braskem, BicBanco e Banco Bonsucesso. A expectativa dos bancos que coordenam essas operações é de novo recorde de lançamentos de bônus até o final do ano, com concentração em setembro, antes das eleições de 3 de outubro.
A capitalização da Petrobras é outro evento que aponta para a entrada de moeda estrangeira no País, a partir das subscrições de ações da estatal por investidores estrangeiros. Por ora, a operação está prevista para o dia 30 de setembro e, hoje, a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, disse que todos os esforços do governo estão sendo feitos no sentido de manter o cronograma.
Hoje o Banco Central realizou o tradicional leilão de compra de dólares no mercado à vista por volta das 15h55. A taxa de corte das propostas foi fixada em R$ 1,7640.
Câmbio turismo
Nas operações de câmbio turismo, o dólar fechou com perda de 0,32% e foi negociado em média à R$ 1,877 na ponta de venda e a R$ 1,76 na compra. O euro turismo registrou ganho de 0,13% a R$ 2,373 (venda) e R$ 2,187 (compra).