Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
SÃO PAULO - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,34%, negociado a R$ 1,765 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,40%, cotada a R$ 1,759. Às 10h15, a divisa registrava alta de 0,57% negociada a R$ 1,769. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,43%, a R$ 1,765.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) admitiu o que os indicadores já diziam ao mercado: a recuperação da economia do país ocorre em um ritmo mais fraco que o esperado. Por isso, serão necessárias novas medidas de incentivo à atividade. Em um primeiro momento, isso resultou numa reação técnica do mercado, que derrubou as cotações da moeda norte-americana. Hoje, no entanto, prevalece a aversão ao risco e os investidores compram dólares e Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano), em detrimento de outros ativos.
A onda de aversão ao risco é influenciada ainda por notícias da China. Depois da queda das importações, o gigante asiático anunciou que as vendas no varejo desaceleraram, passando de uma taxa de crescimento de 18,3% em junho para 17,9% em julho, em relação aos mesmos meses do ano passado. Não dá para falar em dados ruins, mas dá para identificar uma desaceleração no crescimento chinês, que se junta aos indicadores dos EUA e deixam o mercado desconfiado em relação à recuperação global, diz um operador do mercado brasileiro de câmbio.
No Brasil, a alta do dólar deve continuar sendo limitada pelas perspectivas de fluxo positivo. Depois do Bradesco, que captou US$ 1 bilhão, o Banco Bonsucesso anunciou que está indo ao mercado fazer sua primeira captação externa, que deve somar US$ 100 milhões. O BicBanco também tornou pública sua intenção de fazer duas operações de captação no mercado externo até o fim do ano. Não houve indicação de valores ou datas.
As vendas no varejo, divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vieram acima do esperado pelo mercado, o que deve repercutir no mercado futuro de juros. Indiretamente, o indicador reforça a perspectiva de entradas de recursos no País. Em junho, as vendas no varejo subiram 1,0% em relação a maio.