Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje a compra da GE Money (Banco GE e da GE Participações) pelo Banco BMG. A operação também prevê parcerias com varejistas já existentes e lojas. Este é mais um caso do setor financeiro que esbarra na competência de avaliação em análise na Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão antitruste se diz apto a julgamento de negócios na área financeira, enquanto essa tarefa é requisitada para ser feita exclusivamente pelo Banco Central, autoridade monetária que é responsável pela regulação e fiscalização do setor.
Por conta dessa dualidade, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, primeiro órgão que avalia operações de fusão e aquisição, fez uma análise circunscrita apenas às áreas não financeiras do negócio. Quando chegou ao Cade, porém, o conselheiro Ricardo Ruiz, que é o relator do processo, optou por fazer a instrução das demais áreas da operação.
O negócio interessou ao banco, que pretende ganhar escala, especialmente no segmento de crédito consignado. Para o relator, a operação não traz problemas à concorrência.