Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
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A BSÃO PAULO - V Financeira, que pertence ao Banco Votorantim, está lançando hoje um fundo de recebíveis para captar R$ 2 bilhões. É uma das maiores carteiras desse tipo já lançadas no Brasil. O dinheiro será usado para reforçar as operações de financiamento de veículos da financeira. No começo de 2009, o Banco do Brasil (BB) fechou a compra de 49,9% do Banco Votorantim.
A criação do fundo foi aprovada ontem pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ao todo, já foram aprovados este ano 21 fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), que captaram R$ 5,1 bilhões. Há ainda mais 14 carteiras em análise, que podem captar R$ 2,6 bilhões.
Entre os líderes de captação desse mercado, estão os bancos pequenos e médios. Com o crescimento do crédito, muitos resolveram lançar um FIDC para reforçar a captação. Entre eles, estão Banco Bonsucesso, BMG, BicBanco, Banco Rural e Banco Gmac.
O fundo da BV tem prazo de 36 meses, cada cota será vendida a R$ 1 mil e o valor mínimo de aplicação é de R$ 25 mil. Mas somente investidores qualificados, que têm mais de R$ 300 mil, vão poder investir. A meta é oferecer rentabilidade de 110% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI). O coordenador líder é o Banco Votorantim e a distribuidora das cotas é a BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil.
No caso da BV, as operações de crédito cresceram ainda mais depois que o BB comprou metade do Banco Votorantim. Com isso, passou a usar sua rede para oferecer o crédito de veículos. A carteira de crédito para veículos do BB, que passou a consolidar a do Votorantim, cresceu 178% no primeiro semestre, quando comparada a igual período do ano passado por conta da incorporação do banco. Sem o BV, a expansão teria sido de 19%.