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SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) deverá encerrar este ano mostrando um crescimento de 3,2%, segundo a mediana das expectativas de 30 bancos que participaram da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) entre os dias 28 de outubro e 1 de novembro, com um total de 30 instituições bancárias. O mesmo levantamento aponta para uma expansão do PIB em 2012 da ordem de 3,6%.
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A pesquisa atual apresenta uma piora nas expectativas dos bancos para quase todos os indicadores na comparação com o levantamento realizado em setembro. Na pesquisa anterior, a projeção dos 33 bancos consultados naquele momento em relação ao PIB apontava para uma expansão da economia de 3,5% em 2011 e de 3,8% no ano que vem. Isso mostra que entre o levantamento de setembro e o de outubro os bancos reduziram a expectativa de crescimento do PIB em 0,3 ponto porcentual em 2011 e em 0,2 pp para 2012.
Para o IPCA, o levantamento atual mostra que a mediana das expectativas para este ano é de que a inflação feche em 6,5% e em 2012, em 5,7%. Na pesquisa anterior, as previsões eram de 6,4% no encerramento deste ano e de 5,5% em 2012. Neste caso, a mediana das previsões de inflação para 2011 foi aumentada em 0,1 ponto porcentual e a do ano que vem, em 0,2 ponto porcentual.
A taxa básica de juros, a Selic, segundo os bancos que participaram da pesquisa de outubro, deverá terminar 2011 em 11%, a mesma taxa prevista no levantamento anterior. Para 2012, no entanto, os bancos reduziram a previsão para 10% de uma expectativa anterior que era de 10,63%.
Para o dólar, a mediana das expectativas dos bancos é de que a moeda norte-americana fechará este ano cotada a R$ 1,74 e em 2012, em R$ 1,75. Na pesquisa anterior, as previsões eram de R$ 1,63 e de R$ 1,66 para 2011 e 2012, respectivamente.
Superávit
Os 30 bancos consultados voltaram a prever um superávit primário do setor público consolidado de 3% do PIB no fechamento deste ano. Para 2012, a projeção é de um resultado fiscal de 2,7% do PIB.
Na pesquisa de setembro, as previsões dos bancos consultados eram de um primário do setor público consolidado de 3% para 2011 e de 2,8% para 2012.
A dívida líquida do governo brasileiro, também na proporção do PIB, deverá encerrar 2011 em 38,8% e em 2012 em 37,7%. Na pesquisa de setembro, pela ordem, as previsões eram de 39% para 2011 e de 37,7% para 2012.
Crédito
As operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deverão crescer 17,1% em 2011 e 15,5% em 2012, segundo a pesquisa da Febraban. Na pesquisa anterior, realizada em setembro com 33 bancos, a previsão era de uma expansão de 16% no volume de concessões de crédito neste ano e de 15,1% em 2012.
Para as operações de crédito com recursos direcionados, a pesquisa atual aponta para um crescimento de 18,5% para este ano ante 17,9% no levantamento de setembro e de 16,3% para 2012 ante 15,7% na pesquisa anterior. As operações de crédito com recursos livres devem fechar este ano com expansão de 15,5% ante 14,9% na pesquisa de setembro e de 15% para 2012 ante 14,4% no levantamento anterior.
As operações de crédito para Pessoas Físicas com recursos livres, segundo as previsões dos bancos, devem encerrar 2011 com expansão de 15,7% neste ano e 14,6% no ano que vem ante previsões de 14,9% e 14,3% para 2011 e 2012, pela ordem, na pesquisa de setembro. As operações de crédito para Pessoas Físicas, incluindo consignado, deverão crescer 16,2% em 2011 e 16,3% em 2012 ante 15,7% e 16,2%, respectivamente, na pesquisa de setembro. Para as operações de crédito pessoa física para aquisição de veículos, incluindo leasing, as previsões são de uma expansão de 15,3% em 2011 e de 14,2% em 2012 ante taxas de 15% para 2011 e de 14,1% para 2012 na pesquisa anterior.
Para pessoas jurídicas, o crédito com recursos livres deverá aumentar 15,5% neste ano ante 14,8% na pesquisa anterior. Para 2012, a previsão é de crescimento de 15,1% ante 14,8% no levantamento realizado em setembro. Para a taxa de inadimplência - atrasos acima de 90 dias - a previsão dos bancos para este ano é de 5,3% e para o ano que vem, de 5,1%. Na pesquisa anterior, a previsão era de 4,7% tanto para este como para o ano que vem.